Inicialmente esperado para o final de 2024, o sucessor do Switch, console portátil da Nintendo, teve seu lançamento adiado para o primeiro trimestre de 2025, de acordo com diversos reports. Mas por quê?
Pular a lucrativa temporada de férias de fim de ano não é o ideal, mas há argumentos plausíveis para a decisão da Nintendo. O adiamento daria aos desenvolvedores mais tempo para concluir os títulos de lançamento, embora historicamente isso não tenha sido suficiente para deter a Nintendo (o Nintendo 64 chegou aos EUA com apenas dois jogos).
Segundo um novo relatório da Nikkei, há outra razão – talvez ainda mais importante – para o atraso: garantir um maior estoque de consoles no lançamento. Com sorte, isso ajudaria a deter o “scalping”, prática em que revendedores compram grandes quantidades de produtos para revendê-los a preços inflacionados.
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O sucessor do Switch (ou como quer que a Nintendo o chame) tem um grande desafio pela frente. O Switch original, lançado em março de 2017, chegou em um momento em que Sony e Microsoft dominavam o mercado de consoles tradicionais, logo após o decepcionante Wii U. Apesar das expectativas, o Switch se tornou um enorme sucesso e demonstrou incrível longevidade. Até 31 de dezembro de 2023, o console somava 139,36 milhões de unidades vendidas.
Nos últimos anos, revendedores se aproveitaram de fatores como a pandemia e a escassez de componentes para lucrar com o “scalping” de consoles e placas de vídeo. Utilizando bots para comprar o estoque limitado, eles controlavam o mercado e revendiam os produtos a preços exorbitantes.
Com a melhora da cadeia de suprimentos e o fim das restrições de vendas presenciais, espera-se que o “scalping” esteja se tornando coisa do passado. A Nintendo pode ser a primeira a testar essa teoria, e o sucesso nesse quesito seria uma grande vitória para os jogadores.
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